domingo, janeiro 23, 2005

Louçã criticou PSD e CDS/PP

Dirigente apontou prioridades para Portugal


O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, criticou ontem, durante uma conferência realizada na Biblioteca Municipal de Portimão, o PS e o PSD por só terem apresentado os seus programas no final da pré-campanha. Francisco Louça afirmou que o Bloco apresentou o seu programa em Janeiro, enquanto que o PSD fê-lo sexta-feira e o PS no sábado.

A demora do CDS/PP em apresentar o seu programa fica a dever-se, na opinião do bloquista, ao facto de já ter um Governo formado. Segundo Louçã, com as políticas anunciadas do PSD "tudo ficará na mesma". Quanto ao programa dos socialistas, o dirigente do Bloco de Esquerda apesar de não o conhecer detalhadamente, apontou alguns aspectos, que no seu ponto de vista, são criticáveis. BE apresenta-se como “uma alternativa de confiança” O deputado fez saber que o BE se apresenta nestas eleições como alternativa de confiança da esquerda socialista e popular. Louçã prometeu não estabelecer acordos programáticos com governos que sejam constituídos numa base contrária a este compromisso.


Em Portimão, o líder bloquista defendeu uma governação atenta às necessidades sociais, que tenha como prioridades a criação de emprego, nomeadamente na área da defesa alimentar, no combate ao crime, nas cobranças dos impostos ou na defesa da floresta; a recuperação do Serviço Nacional de Saúde; o combate à corrupção e fraude fiscal; a mudança na educação. O problema algarvio


O cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo Algarve criticou as políticas vigentes para o Algarve que se baseiam apenas no desenvolvimento turístico. José Manuel do Carmo afirmou que "ao fim de 25 anos de massificação do turismo, hoje temos uma região que tem vindo a prejudicar a sua qualidade ambiental" e a provocar um "desequilíbrio entre o litoral e o interior", com base na "monocultura do turismo".


O candidato a deputado pelo Algarve não deixou de frisar ainda o problema do desemprego que na região atinge 17 mil pessoas. Sobre a existência de um Hospital Central em Faro, o cabeça de lista do BE pelo Algarve afirmou a importância da construção daquela unidade de saúde, explicando que "a população residente assim o justifica", mas salientou que deve ser uma instituição totalmente pública.


in diário on-line Algarve

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